terça-feira, 8 de março de 2011

 Foi lendo um texto do Lucas Silveira que eu me identifiquei com o escrito e, mais uma vez, percebi mais um defeito meu.
 Tudo o que eu passo, eu deixo registrado. Seja aqui, seja em qualquer outro site que possibilite isso, ou no meu caderninho, eu tenho tudo anotado. Tenho anotado e, muitas vezes, eu paro pra ler o que passei, revivendo tudo como um flashback. Não que seja ruim relembrar o vivivo, o problema é que, com esse "relembrar" vem os sentimentos e, com esses sentimentos, muitas vezes vem a dor. Dor, porque não é só de vitórias que a minha vida é feita, muito menos só de derrotas.
 Eu vivo do passado, vivo ele e com ele. Por mais que eu diga "não, hoje eu vou mudar", é muito difícil soltar os laços que um dia foram amarrados com toda a força, para nunca mais soltar. Eu sei que o pra sempre não existe, mas tem horas que o lado passional fala mais alto, me forçando a voltar a ser inocente, pelo menos por um tempo. O "pra sempre" ainda assombra minha mente.
 Por mais que nós crescemos e amadurecemos, ainda existem flashes de atitudes e pensamentos infantis. Digo infantis, porque a inocência, infelizmente, não é um sentimento maduro. É uma pena, porque se todos nós levássemos a vida um pouco menos a sério, sofreríamos menos.

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